A comunicação como ferramenta de enfrentamento à propaganda negativa

/ Editor: José Alfredo | Agência Rede PT Ribeirão
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Arte: Agência PT

A comunicação como ferramenta de enfrentamento à propaganda negativa

Na história das campanhas eleitorais, a propaganda negativa sempre aparece como estratégia de algumas candidaturas para se sobressair e tentar derrotar adversários políticos. Criticar o oponente, seja por sua trajetória, seja por suas ideias, faz parte do jogo democrático, desde que não contrarie a legislação eleitoral vigente.


Os efeitos desse tipo de prática também são conhecidos. Vão desde a influência no índice de participação nas eleições até a desconstrução da imagem e a descrença nas propostas de determinados candidatos. Isso porque, de acordo com vários estudos, a propaganda negativa é muito mais lembrada pelos eleitores do que a propaganda positiva e propositiva.


Diante dessa realidade, as estratégias de comunicação novamente se colocam como essenciais para enfrentar os ataques provenientes da campanha de adversários políticos. Nesse sentido, a equipe de comunicação da campanha deve:


  • Ter domínio do histórico do candidato

Os profissionais responsáveis pela comunicação da campanha devem saber quem é o candidato, sua origem, seus valores, crenças, formação escolar, história política, temperamento, comportamento etc. Desse modo, podem trabalhar no sentido de maximizar as qualidades pessoais e minimizar (e até omitir) os defeitos, que são os principais causadores de rejeição por parte do eleitorado.


  • Ter domínio da identidade partidária do candidato

Significa dizer que a equipe de comunicação precisa saber a origem partidária do candidato, ou seja, qual a origem do partido, que interesses ele representa, os princípios, o programa e o tipo de organização partidários. Afinal, muitas vezes, o ataque não se dá diretamente ao candidato, mas sim contra o seu partido.


  • Ter domínio das propostas de campanha

Conhecer profundamente o programa ou a proposta de mandato do candidato é fundamental não só para trabalhar estrategicamente os temas que têm mais ressonância no eleitorado, mas também para anular os efeitos da propaganda negativa de oponentes.


  • Realizar pesquisas de opinião

As pesquisas de opinião pública são úteis não só para definir a estratégia de campanha, ou seja, para que a equipe saiba quais aspectos da história e das propostas do candidato devem ser mais ressaltados, por se aproximarem das demandas do eleitorado, como também permitem conhecer os pontos que devem ser omitidos ou mais bem trabalhados para minimizar a rejeição à candidatura e o efeito dos ataques adversários.


  • Conhecer detalhes do histórico de adversários e suas propostas

Se o candidato quer sair vitorioso da campanha eleitoral, também será preciso contra-atacar, isto é, entrar no jogo da propaganda negativa, utilizando os pontos fracos de seus adversários para se sobressair ao longo da campanha. Para isso, é fundamental que a equipe de comunicação faça uma investigação profunda das vulnerabilidades pessoais e programáticas dos oponentes, obviamente respeitando a legislação vigente.


Além disso, recomendamos assistir aos vídeos a seguir, que também trarão as bases da reação à propaganda negativa durante a campanha. No primeiro, você vai saber mais sobre os valores que a direita tem mobilizado, como tem manipulado os sentimentos antissistema e anticorrupção, como construiu a narrativa do antipetismo e definiu uma estratégia de aglutinação a partir do conservadorismo ideológico e comportamental.




No segundo vídeo, você vai conhecer a luta da esquerda por igualdade e liberdade no ambiente digital, a defesa dos direitos humanos, bem como a reação do PT a acusações levianas e falsas, além da defesa do legado dos governos Lula e Dilma.




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