Gestão de Tupinambá no DM-RP já está disponível na Rede PT Ribeirão
fotos: arquivo/DMPT

Tupinambá presidiu o Diretório Municipal do PT de Ribeirão Preto entre 1985 e 1987, nos primeiros anos da redemocratização no Brasil após o comando da truculenta ditadura militar iniciada em 1964. Sua gestão foi marcada pela Constituinte e pela preparação do PT de Ribeirão Preto para a eleição municipal de 1988
Paulo Tupinambá nasceu em 1º de março de 1930, em São José do Rio Preto (SP). Viveu a infância e a juventude em Barretos (SP) e casou-se em Aparecida com a professora Maria Helena Sarti. Formado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo, Tupinambá mudou-se para Ribeirão Preto em 1961.
Além de trabalhador como assistente social, foi diretor do curso de Serviço Social da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) e atuou também como professor da Faculdade de Serviço Social em Araraquara e de história geral e do Brasil no Curso César Lates.
Na política, Tupinambá inicialmente participou de diversas campanhas eleitorais de Adhemar de Barros, devido a elos familiares. Mas, em Ribeirão Preto, com sua atuação social, foi um dos participantes da fundação do Diretório Municipal do PT e um militante atuante, no início dos anos 1980. Foi candidato a vereador em 1982 e obteve 303 votos, insuficientes para se eleger.
Entre 1985 e 1987, Tupinambá ocupou o cargo de presidente do DM do PT. E em 1988 foi o candidato do PT a prefeito de Ribeirão Preto, tendo Silvio Luiz Morais como vice na chapa. A dupla teve 17.756 votos – sua mulher, Maria Helena, foi candidata a vereadora e teve 199 votos.
Tupinambá aposentou-se como assistente social. Em 22 de dezembro de 1998 ele recebeu o título de cidadão ribeirão-pretano, na Câmara. Tupinambá teve cinco filhos, nove netos e dois bisnetos. Ele faleceu em 27 de janeiro de 2000.
PT de Ribeirão Preto, mais estruturado, monta o seu comitê de apoio aos candidatos a deputados locais na sede do Partido, na rua Cerqueira César, no centro da cidade.
David Aidar faz dobradinha com o candidato a deputado estadual Gilmar Dominici, de Franca. E a militância petista em Ribeirão Preto, aguerrida, movimenta-se em favor de seus candidatos: Aidar, Atílio Rossi e José Dantas. E Guilherme Simões é suplente de senador na chapa majoritária do PT.
Lula, com 651.763 votos, é eleito, pela primeira vez, para um cargo público, em 1986, para participar como um dos deputados federais responsáveis pela nova Constituição do Brasil.
Paulo Tupinambá, presidente do DM de Ribeirão Preto (ao centro da mesa), participa de reunião com Eduardo Suplicy (discursando), José Dirceu, Djalma Bom, Rui Falcão e outros companheiros do PT.
O médico sanitarista, sindicalista e petista Antônio Palocci Filho começa a se destacar na política local e regional. Ele chefiou a diretoria regional da Vigilância Sanitária do Estado, na cidade, e, na função, participou de fiscalizações importantes como a regularização dos bancos de sangue do município (que tinham sérios problemas, com riscos de contaminações pelo vírus HIV, da recém-descoberta aids) e da fábrica de bolachas Mabel (foram encontrados coliformes fecais em produtos). Essas atuações ganharam destaque e projetaram Palocci.
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